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Máscaras de super-heróis ajudam crianças durante as sessões de Radioterapia

Fonte: http://conter.gov.br/site/noticia/humanizacao

Um grupo de médicos do Centro de Oncologia do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) elaborou uma estratégia especial para transformar o medo das crianças durante os procedimentos médicos em momentos de descontração. Baseado em experiências no exterior, os profissionais transformaram a peça termoplástica do tratamento de radioterapia em uma máscara de super-herói.

Segundo o médico oncologista Marcos Antônio de Santana, uma máscara de ‘Homem Aranha’, por exemplo, fez com que um garotinho de cinco anos se sentisse “forte” e com “super poderes”.

“Diante do sucesso no tratamento de radioterapia, um paciente infantil não necessita mais ser anestesiado durante a sessão. A quantidade de crianças que precisa usar anestesia geral é grande. Para elas, o procedimento diário é traumatizante. Ao ver a máscara, a reação positiva do paciente foi imediata”, comentou o médico.

A intenção da equipe é expandir a produção com novos personagens para outras crianças que também desejam que suas máscaras sejam personalizadas. Um paciente de oito anos foi diagnosticado com um tumor cerebral e já concluiu as sessões de radioterapia. Agora, levará a máscara para casa.

“Acabei meu tratamento e estou melhor. Agora serei o Homem-Aranha na minha casa, com meus amigos”, disse o garoto, sorridente, ao lado da mãe.

O técnico em radioterapia do Huse, Alexandre Andrade, explica que as máscaras são individuais e que o processo para confecção é simples e rápido. Por ser de material termoplástico, basta aquecer. Assim, ela se transforma em uma borracha elástica para adquirir o formato rígido e se adequar ao tamanho do rosto do paciente que fará o tratamento.

“Adultos e crianças ficam bem preocupados com a questão de respiração. Mostramos o material pronto e explicamos que processo de fabricação é feito com o molde do paciente. Na sessão de radioterapia é essencial que a criança fique imóvel. A máscara é feita para anatomia do paciente, moldada no formato do rosto. Para montar, o paciente fica deitado. Isso permite maior precisão, conformidade e conforto no tratamento”, comentou Alexandre Andrade.

Sobre o tratamento

Uma das principais áreas de atuação dos técnicos e tecnólogos em Radiologia é a Radioterapia. A prática consiste em quebrar o núcleo da célula cancerígena por meio de radiações ionizantes. Feito isso, a proliferação da patologia é interrompida, enquanto as células saudáveis que foram destruídas no processo voltam a se regenerar. A radiação desse procedimento, inclusive, acaba por ser bem maior do que a utilizada em escâneres de raios X (em aeroportos, estádios e presídios).

Ainda em 2016, em parceria com o Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER), a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) certificou os 20 primeiros Técnicos e Tecnólogos em Radiologia capacitados pela Fundação do Câncer dentro do Programa Nacional de Formação em Radioterapia.

Agora, esses profissionais serão reconhecidos pelo CONTER e estarão prontos para atender a população de 63 municípios, em 23 estados, que fazem parte do Programa de Expansão da Radioterapia no SUS.

Telerradiologia

Fonte: http://www.telelaudo.com.br/entenda-telerradiologia/ Acesso em: 07/02/2017

Às vezes, a telerradiologia é a única solução que um serviço de radiologia tem para viabilizar a sua operação, devido a total falta de radiologistas na região.

O Brasil é um país extenso. Há mais de 5.500 municípios em nosso território e muitas regiões têm poucos especialistas na área de radiologia. Por vezes, a falta de especialistas não passa pela condição financeira do município de contratar esses profissionais, mas, sim, pela dificuldade de se encontrar interessados em viver fora dos centros urbanos.

Os brasileiros, nestas regiões mais afastadas, sofrem para serem atendidos e, não raro, têm que viajar para longe para realizar suas consultas e exames.

A radiologia e a telerradiologia

A radiologia é um ramo da medicina diagnóstica que depende do médico radiologista para analisar as imagens capturadas do corpo do paciente e elaborar o laudo (laudar, no jargão da radiologia). Imagens e laudo formam um exame completo.

Atualmente, no Brasil, muitos equipamentos de radiologia fazem a captura das imagens do paciente em formato digital e tantos outros estão sendo convertidos para a esta tecnologia. Bem, se as imagens capturadas já são digitais, então por que não enviá-las, via internet, para um médico laudar a distância? É aí que entra a telerradiologia, integrando hospitais e clínicas em todo o Brasil com médicos radiologistas que trabalham e vivem onde querem, mas que laudam a distância exames de pacientes dos municípios mais remotos do nosso País. Isto tudo, com a mesma precisão que são laudados os exames por um radiologista local.

A telerradiologia é uma tecnologia ou um serviço médico?

A telerradiologia é ao mesmo tempo uma tecnologia e um serviço médico de elaboração de laudos.

Muitas empresas se referem a telerradiologia como o sistema – o software – necessário para transmitir as imagens e os laudos de um ponto a outro. Neste caso, a telerradiologia é usada por uma única rede de clínicas e hospitais para integrar suas várias unidades com centrais de laudos – nada mais que um espaço físico que reúne os radiologistas para trabalharem na elaboração dos laudos. A tecnologia viabiliza a transmissão do exame e, com isto, o crescimento destas redes em locais onde o acesso a um radiologista é complicado.

Contudo, outras empresas, como a Telelaudo, utilizam a palavra ‘telerradiologia’ para designar o serviço médico que realizam, a saber: a elaboração de laudos para hospitais e clínicas em todo o Brasil. Neste caso, a telerradiologia abrange o sistema de envio de imagens e laudos (a tecnologia) e, também, a elaboração dos laudos (o serviço), por médicos radiologistas competentes para laudar.

O que leva um hospital e clínica a contratar um serviço de telerradiologia?

Às vezes, a telerradiologia é a única solução que um serviço de radiologia tem para viabilizar a sua operação, devido a total falta de radiologistas na região. Outras vezes, a telerradiologia funciona como uma extensão dos radiologistas locais, apoiando nos momentos em que o volume de exames excede a capacidade da equipe local de elaborar os laudos no prazo combinado com os pacientes.

Transmitir imagens e laudos é seguro?

A transmissão de imagens e laudos de/para hospitais e clínicas deve ser feita com segurança, por se tratar de dados privados dos pacientes, portanto, protegidos por lei.

Na telerradiologia utilizam-se mecanismos de segurança de criptografia das imagens e laudos que tornam essas informações seguras para trafegarem pela internet.