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Radiologia

A importância do conhecimento sobre radioproteção pelos profissionais da radiologia (Parte 1)

Fonte:  SEARES , Marcelo Costa; FERREIRA, Carlos Alexsandro. A importância do conhecimento sobre radioproteção pelos profissionais da radiologia. CEFET/SC Núcleo de Tecnologia Clínica, Florianópolis, Brasil.

Resultado de imagem para radiologia perigo risco

Para os profissionais que atuam na área de radiologia médica, é de extrema importância o conhecimento sobre radioproteção. Pacientes, público em geral, meio ambiente e o próprio profissional de radiologia estão sujeitos aos riscos inerentes à radiação ionizante. Para tanto, buscou-se revisar a literatura específica e referenciar pontos essenciais para alcançar o objetivo do presente artigo. Historicamente sabe-se que logo após Wilhelm Conrad Röntgen descobrir os raios-x, em 8 de novembro de 1895, os raios-x foram utilizados também por fotógrafos, até surgirem os seus primeiros efeitos danosos e verificar-se a necessidade de estudos mais profundos sobre os raios de Röntgen. A radiobiologia surgiu para estudar aqueles efeitos, desmistificando e trazendo à luz da ciência os efeitos determinísticos, estocásticos e o risco fetal.

A partir desse conhecimento fez-se necessário criar princípios de proteção radiológica. Já os princípios de radioproteção fornecem diretrizes básicas para as atividades operacionais que utilizam radiação ionizante. São eles: Justificativa, Otimização e Limitação da dose, todos baseados no princípio fundamental conhecido como ALARA acrômio para As Low As reasonable Achievable, que significa: tão baixo quanto possivelmente exequível. Em consonância com esses princípios, desenvolveram-se formas de radioproteção baseadas no Tempo de exposição, Distância da fonte de radiação e Blindagem com a finalidade de reduzir ao máximo os efeitos deletérios da radiação.

Efeitos biológicos da radiação

Em 1895, descobriram-se os raios-X e em 1896, a radioatividade natural. Logo em seguida, ficou evidente que tecidos biológicos eram afetados de maneira danosa pelas radiações ionizantes. Inicialmente, observaram-se danos na pele das mãos dos médicos radiologistas e queda de cabelo de pacientes irradiados. O primeiro relato associando a exposição às radiações à indução de câncer foi publicado em 1902. Logo em seguida, foi descoberto que a irradiação do tecido germinativo de plantas e animais resultava em efeitos nos descendentes. Entretanto, também foram detectados precocemente os benefícios do uso da radiação no diagnóstico e no tratamento médico (cura de tumores). Evidenciou-se a importância do estudo dos efeitos biológicos das radiações ionizantes, a fim de minimizar os seus efeitos prejudiciais no homem e em outras espécies e maximizar os benefícios do seu uso.

Radiobiologia 

Após estudos realizados, verificou-se que moléculas importantes, como o DNA, poderiam ser danificadas pela produção de íons (radicais livres) e deposição da energia. Além disso, foi constatado que a quantidade do dano biológico produzido depende da energia total depositada, ou seja, a dose de radiação. Os efeitos das radiações são descritos através dos estudos de radiobiologia, em que são estabelecidas relações de dose / efeito. Considerando-se que as funções metabólicas ocorrem no citoplasma e as informações genéticas são encontradas no núcleo das células, as radiações podem induzir a quebra da molécula do DNA, ou causar um dano em uma seção dessa molécula, do qual resultará um dano somático no próprio indivíduo ou genético nos seus descendentes.

A molécula de DNA carrega o código necessário para o metabolismo celular, o qual é exatamente duplicado quando a célula se divide. Freqüentemente o dano causado pela radiação é reparado pelas próprias células, que apresentam sistemas de reparo específicos, mediados por enzimas, para diferentes tipos de lesão. Entretanto, quando isso não ocorre, há três alternativas:  morte celular;  incapacidade de reprodução ou  modificação celular permanente, devido à alteração das sequências gênicas responsáveis pelo controle da multiplicação celular normal. A transformação celular é a primeira de uma série de etapas que pode levar a formação de um câncer. As unidades hereditárias (genes) são segmentos da molécula de DNA, que determinam as características das células, portanto, a mudança do código genético (mutação) de células germinativas pode afetar gerações futuras.

Os seres humanos são constituídos de células germinativas, que estão envolvidas na reprodução humana, e de células somáticas. A divisão das células reprodutivas é referida como meiose e a mitose representa a divisão de células somáticas. Os estágios dessa divisão incluem a pró-fase e a metáfase, que são as fases mais sensíveis às radiações. Quando células são submetidas a elevadas taxas de radiação, pode ocorrer a morte celular, definida como a perda da capacidade reprodutiva. As células com hipóxia são mais sensíveis à radiação e, portanto, a medula óssea, o esperma e os tecidos linfáticos são mais sensíveis do que o tecido nervoso. O mecanismo de interação da radiação com a célula pode ser de dois tipos: do tipo direto no DNA ou, mais comumente, o tipo indireto, quando há a formação de radicais livres que ionizam o citoplasma e afetam o DNA.

Efeitos determinísticos

Na maioria dos órgãos e tecidos do corpo há um processo continuo de perda e substituição de células. A radiação aumenta a destruição celular, mas esta pode ser fisiologicamente compensada por um aumento na taxa de reposição, sem maiores conseqüências para o organismo. Quando a redução do numero de células impede a função normal do órgão ou tecido, aparecem os efeitos clínicos. Alguns efeitos são de natureza funcional e podem ser reversíveis (distúrbios glandulares, efeitos neurológicos, danos vasculares). Quando o dano provocado pela exposição à radiação é grande e atinge um tecido vital, o individuo pode morrer. “A imediata relação “causa e efeito”, entre a exposição de um organismo a uma alta dose de radiação ionizante e os sintomas atribuídos à perda das funções de um tecido biológico, caracterizam o que se chama de “efeitos determinísticos”” (BIRAL, 2002, p.121).

Ao menos que a dose de radiação seja muito alta, a maioria das células não morre imediatamente, mas continua funcionando até tentar se dividir. Em tecidos com alta taxa de divisão celular, como os tecidos de revestimento, medula óssea e células germinativas, os danos ao DNA muitas vezes impedem a reposição do tecido lesado. Estes tecidos são os mais afetados apos irradiações agudas, apresentando efeitos precoces. Em tecidos constituídos principalmente por células nervosas, ósseas, tecido muscular e células hepáticas, as divisões celulares são pouco freqüentes e algumas lesões no genoma podem ocorrer sem maiores conseqüências. Nestes tecidos os efeitos determinísticos são observados menos freqüentemente e aparecem mais tardiamente. Por outro lado, tecidos diferenciados apresentam menor grau de recuperação quando seriamente danificados.

Os efeitos determinísticos apresentam um limiar de dose. O efeito é clinicamente observável apenas quando a dose da radiação é acima deste limiar. A magnitude do limiar depende da taxa de dose, do órgão irradiado e do efeito clínico. O intervalo para o aparecimento dos sintomas, sua natureza e severidade também dependem destes fatores, assim como da natureza da radiação. O limiar é diferente entre diferentes indivíduos devido à diferença de sensibilidade entre os mesmos. A probabilidade de ocorrência (números de indivíduos afetados) aumenta rapidamente com doses crescentes, acima do limiar, até que 100% das pessoas expostas apresentem os efeitos.

A severidade do dano é proporcional à dose, a partir do limiar. Por exemplo, os efeitos na pele são: eritema (de 3 a 5 Gy), descamação úmida (20 Gy) e necrose (50Gy). A morte após exposições agudas, não ocorre com doses inferiores a 1 Gy. Outros efeitos determinísticos têm limiares de dose superiores a 0,5Gy. “Para doses maiores do que 0,5 Gy (50 rad) o efeito da radiação é chamado determinístico ou mais comumente, não estocástico. Esse tipo de efeito geralmente resulta na morte celular”. (Dimenstein et al, 2001, p. 63). Para efeitos determinísticos, as principais fontes de informação no homem vêm de estudos sobre os efeitos: colaterais da radioterapia, nos radiologistas pioneiros, das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki e de graves acidentes nucleares. São usadas ainda informações obtidas a partir de estudos com microorganismos, células isoladas crescidas in vitro ou animais.

Radiologia Odontológica e Imaginologia

Imaginologia Dentomaxilofacial é a especialidade que tem como objetivo a aplicação dos métodos exploratórios por imagem com a finalidade de diagnóstico, acompanhamento e documentação bucomaxilofacial e estruturas anexas.

As áreas de competência para atuação do especialista em Imaginologia Dentomaxilofacial incluem:

a) Obtenção, interpretação e emissão de laudo das imagens de estruturas buco-maxilo-faciais e anexas obtidas, por meio de: radiologia convencional, digitalizada, subtração, tomografia convencional e computadorizada, ressonância magnética, ultra-sonografia, e outros; e,

b) Auxiliar no diagnóstico, para elucidação de problemas passíveis de solução, mediante exames pela obtenção de imagens e outros.
A radiologia começou a ser difundida graças a invenção de Wilhelm Rõentgen em 1895 quando ao desacelerar abruptamente elétrons produziram-se os conhecidos raios-x. Os raios-x, na área da saúde, são usados para visualizarmos imagens de nosso corpo, como ossos, dentes, órgãos, vasos, etc.
A imagem radiográfica nada mais é que a projeção de uma estrutura anatômica tridimensional numa superfície plana (filme radiográfico). Modernamente, o cirurgião-dentista dispõe de uma série de exames nos Serviços de Radiologia. Tais exames especiais fornecem subsídios em terceira dimensão que facilitam todos os procedimentos terapêuticos. Dentre eles, podemos citar os métodos de localização de corpos estranhos, dentes inclusos ou, simplesmente, de lesões que podem ocorrer na maxila e/ou na mandíbula. Pelo fato de esses exames darem a noção da terceira dimensão, os procedimentos cirúrgicos são mais precisos e genericamente menos agressivos. Outro tipo de exame bastante difundido nos dias atuais é a tomografia das articulações temporomandibulares. Cefaléias, dores de ouvido, diminuição da audição, zumbidos e dores orofaciais podem estar associadas aos chamados distúrbios temporomandibulares. A reabilitação oral sofreu nos últimos anos um processo revolucionário associado à descoberta e ao desenvolvimento dos chamados implantes osseintegrados. Somente com os métodos de localização para implantes, executados com tomografias especiais para visualizar os rebordos alveolares, é possível prever a quantidade de tecido ósseo remanescente, assim como visualizar a relação com reparos anatômicos considerados nobres. O cirurgião-dentista moderno só consegue efetuar esses procedimentos cirúrgicos com segurança por meio desse tipo de exame.
Fonte: http://odontologika.uol.com.br

Hemodinâmica

O estudo hemodinâmico é um método de diagnóstico e terapêutico que utiliza técnicas invasivas para obtenção de dados funcionais e anatómicos das várias cardiopatias. É através do cateterismo que se faz o estudo da dinâmica circulatória cardíaca, que consiste na inserção de catéteres radiópacos sob controlo fluoroscópico e monitorização electrocardiográfica, seguindo o trajecto das artérias e veias periféricas até às cavidades cardíacas e grandes vasos. O cateterismo permite a visualização radiológica das cavidades cardíacas e grandes vasos através da injecção de produto de contraste pelo catéter, obtenção de curvas de pressão para avaliação de gradientes e eventos que fazem parte do ciclo cardíaco, e colheita de amostras de sangue para saturações e cálculo do débito cardíaco.

No laboratório de hemodinâmica os Cardiopneumologistas que estão inseridos numa equipe que, normalmente, é constituída por médicos, enfermeiros e técnicos de radiologia. Dentro da equipa, o técnico assume funções de: monitorização electrocardiográfica do doente; apoio psicológico ao doente para diminuir a sua ansiedade explicando os objectivos do exame; preparação de soros e montagem do sistema de transdutores; calibração dos transdutores e oxímetros; verificação e preparação do desfibrilhador; selecção do material e sua abertura para a mesa; registo de pressões e cálculo de alguns parâmetros; análise das curvas de pressões após o exame.

Fonte: http://www.aptec.pt/

Posicionamento Radiológico de Tórax (Parte 2)

As radiografias do tórax devem ser feitas em posição ortostática, se a condição do paciente permitir. As razões para isso:

1. Permitir que o diafragma desloque-se mais para baixo. Uma posição ortostática causa a queda do fígado e de outros órgãos abdominais, fazendo com que o diafragma desloque-se mais para baixo na inspiração profunda, permitindo assim total aeração dos pulmões.

2. Mostrar possíveis níveis hidroaéreos no tórax. Se houver ar e líquido dentro de um pulmão ou dentro do espaço pleural, o líquido mais pesado, tal como sangue ou soro, ficará na posição inferior, enquanto o ar subirá. Em decúbito, um derrame pleural espalhar-se-á sobre a superfície posterior do pulmão, resultando em uma aparência turva de todo o órgão. Na posição ortostática, o líquido localizar-se-á próximo à base do pulmão. A radiografia do tórax em posição ortostática mostra excesso de líquido na cavidade torácica inferior esquerda. A radiografia em decúbito dorsal mostra uma aparência turva de todo o pulmão direito.

3. Evitar ingurgitamento e hiperemia dos vasos pulmonares. O ingurgitamento significa distendido ou tumefeito por líquido. Hiperemia refere-se a um excesso de sangue em uma parte devido a um relaxamento dos pequenos vasos sanguíneos distais e arteríolas.

Existem incidências básicas e especiais no posicionamento radiológico do tórax: Básicas: PA e Lateral (ou Perfil). Especiais – AP em decúbito dorsal ou posição semi-ortostática, decúbito lateral, AP Lordótica, Oblíqua anterior e Oblíqua posterior. Neste artigo vamos discutir apenas as incidências básicas.

Técnica

Paciente na posição ortostática ou sentado, pés afastados, peso igualmente distribuído sobre ambos os pés queixo elevado as mãos sobre os quadris, palmas para fora; Ombros rodados encostados no Bucky para permitir movimento lateral das escápulas;

RC perpendicular ao filme e centralizado no plano mediossagital ao nível de T7. Cerca de 18 cm a 20 cm abaixo da vértebra proeminente;

Filme em adultos 35\35 ou 35\43 cm;

Parâmetros radiográficos: mAs baixo e kVp Alta;

Observação. Realizar exercício respiratório antes de fazer a exposição.

Avaliação

Devem ser incluídos ambos os pulmões, desde os ápices até os ângulos (ou seios) costofrênicos e a traquéia até a carina. Articulações esternoclaviculares simétricas. A circulação pulmonar deve estar nítida.

Técnica

Paciente na posição ortostática ou sentado lado esquerdo cardíaco mais próximo do filme, peso igualmente distribuído sobre ambos os pés; Levantar os braços cruzando-os acima da cabeça e flexionar um pouco o tronco para frente para obter melhor visualização da região retro cardíaca;

Centralizar o paciente em relação ao filme, verificando as bordas anteriores e posterior do tórax;

RC perpendicular ao filme abaixo da cintura escapular e centralizado no plano mediossagital ao nível de T7 de 8 a 10 cm abaixo do nível da incisura jugular;

Filme em adultos 30\40 ou 35\35 cm;

Parâmetros radiográficos: mAs baixo e kVp Alta;

Observação. Realizar exercício respiratório antes de fazer a exposição.

Avaliação

O paciente deve estar posicionado simetricamente o esterno deve estar em perfil e arcos costais da mesma forma. Os ângulos costofrênicos devem estar demonstrados na radiografia.

Fonte: http://radiologia.blog.br/

Posicionamento Radiológico de Tórax (Parte 1)

As radiografias de tórax possibilitam, através de imagens um diagnóstico rápido e preciso de diversas patologias pulmonares, cardíacas e neoplasias mediastinais. Sendo assim, conhecer e aplicar de forma correta as incidências radiográficas de tórax é papel principal de um profissional da radiologia. A imagem da radiografia de tórax tem de estar perfeita para o diagnóstico do médico radiologista.

O Tórax é a parte superior do tronco entre o pescoço e o abdome. A anatomia radiológica do tórax é dividida em três seções: a caixa torácica, o sistema respiratório e o mediastino.

A caixa torácica compreende um esterno (subdividido em manúbrio, corpo e processo xifóide), duas claviculas, duas escapulas, doze pares de vértebras torácicas posteriormente.

Preparo do Paciente para o Posicionamento Radiológico de Tórax

O preparo do paciente inclui a remoção de todos os objetos opacos das regiões do tórax e pescoço, incluindo roupas com botões, colchetes, ganchos ou quaisquer outros objetos que poderiam formar artefato indesejável na radiografia.

Movimentos Respiratórios do Paciente no Exame de Tórax

Os movimentos do tórax ósseo durante a inspiração (entrada do ar) e a expiração (expulsão do ar) modificam muito as dimensões do tórax, e portanto, do volume torácico, a cavidade aumenta de diâmetro em três dimensões.

O primeiro é o diâmetro vertical, é aumentado basicamente pela contração e rebaixamento do diafragma, assim aumentado o volume torácico. O diâmetro transversal é a segunda dimensão aumentada durante a inspiração, ocorrendo quando as costelas movem-se para fora e para cima.

A terceira dimensão aumentada é o diâmetro antero-posterior, também aumentado durante a inspiração pela elevação das costelas, principalmente da segunda à sexta costelas. Durante a expiração, a retração elástica dos pulmões, juntamente com o peso das paredes torácicas, faz com que os três diâmetros do tórax retornem ao normal.

Graus de Inspiração

Para determinar o grau de inspiração na radiografia do tórax, deve-se identificar e contar no mínimo seis espaços intercostais anteriores em uma radiografia do tórax, o paciente deve inspirar profundamente depois prender a respiração para realizar o exame.

Fatores Técnicos para o Posicionamento Radiológico de Tórax

kilovoltagem (kVp): Geralmente a kVp deve ser suficientemente alta para resultar em contraste para demonstrar os vários tons de cinza necessários à visualização das impressões pulmonares mais finas. A radiografia do tórax utiliza baixo contraste, descrito como um contraste de longa escala com mais tons de cinza.

Tempo de Exposição e Miliamperagem (mAs – miliamper segundos): Geralmente a radiografia de tórax requer o uso de elevada mA e pequenos tempos de exposição para minimizar a chance de movimento e conseqüentemente perda de detalhe (nitidez).

Ponto Focal

Imagens de alta resolução necessitam de pequenos tamanhos de pontos focais.

Distância Foco Filme

A distância mínima foco filme para radiografar o tórax é de no mínimo 180 cm. Nas incidências executadas no leito em AP à distância foco filme é de no mínimo 100 cm.

Fonte: http://radiologia.blog.br/

Radiologia odontológica

Fonte: http://doutissima.com.br/

A radiologia odontológica é a forma mais utilizada e eficaz disponibilizada pela odontologia para se obter um diagnóstico da saúde bucal. Por meio desta tecnologia, é possível identificarcertas doenças e elaborar planos de tratamento apropriados.

O método ajuda a evitar a ocorrência de danos irreversíveis aos dentes, ao osso alveolar e aos demais tecidos bucais, o que pode comprometer o tratamento, aumentar o risco de falha e tornar o processo mais oneroso para o paciente.

Importância da radiologia odontológica

A radiologia é imprescindível em áreas como a cirurgia bucomaxilofacial, ortodontia, implantodontia e periodontia. Na área cirúrgica, ela é usada para diagnosticar lesões, fraturas ósseas, dentes em maior número que o normal, inclusos ou que ainda não nasceram, possibilitando o planejamento da operação.

Na implantodontia, o raio-x permite visualizar melhor a área de recolocação de elementos dentais, evitando o uso de próteses fixas ou móveis, além de avaliar a condição óssea para a realização de implantes, e de necessidade de enxerto ósseo e de fixação entre implante e osso.

Já os benefícios da radiologia odontológica para a ortodontia se dão, especialmente, na documentação ortodôntica, que compreende radiografias e exames diversos, sendo também útil na confecção de moldes de gesso, fotos e slides entre outros procedimentos fundamentais para o planejamento e tratamento ortodôntico.

Dentro da periodontia, o procedimento é utilizado para visualizar perdas ósseas, o que permite ao profissional planejar corretamente o tratamento a ser realizado.

Como funciona a radiologia odontológica

Um dos métodos recentes aplicados à radiologia odontológica é a imagem radiográfica, que nada mais é do que a projeção de uma estrutura anatômica tridimensional em uma superfície plana.

Por meio destes exames, o cirurgião-dentista tem à disposição subsídios em terceira dimensão que facilitam todos os procedimentos terapêuticos, como os métodos de localização de corpos estranhos, dentes inclusos ou, simplesmente, de lesões que podem ocorrer na maxila ou na mandíbula.

Pelo fato de reproduzir a arcada dentária em terceira dimensão, os procedimentos cirúrgicos são mais precisos e genericamente menos agressivos.

Outro tipo de exame muito comum atualmente é a tomografia das articulações temporomandibulares, que geralmente estão atreladas a dores de cabeça, de ouvido, diminuição da audição, zumbidos e dores orofaciais.

A radiografia panorâmica também é um importante exame disponível dentro da radiologia odontológica, pois propicia um correto diagnóstico e planejamento terapêutico das doenças dos dentes e dos ossos da face.

Atualmente o método é solicitado pelos dentistas no início e no controle dos tratamentos odontológicos, visto que ele confere uma visão ampla da maxila e mandíbula.

Além disto, a radiografia panorâmica também funciona como diagnóstico das doenças dos dentes (cáries ou doenças endodônticas) e dos ossos da face. Com o exame, o dentista pode visualizar todos os dentes de uma só vez, inclusive aqueles que ainda não estão erupcionados, sendo que cáries, fraturas dentais, infecções ou outras doenças dos ossos podem ser visualizadas.

O uso da radiologia odontológica, por meio da radiografia panorâmica, auxilia no diagnóstico de todas as lesões dos ossos da maxila e mandíbula, podendo fazer uma análise de reabsorções ósseas e radiculares, cistos, tumores, inflamações, fraturas pós-acidentes, distúrbios da articulação temporomandibular, sendo comum ser solicitado como exame pré-operatório em cirurgias dos dentes e ossos.

A carreira de técnico em Radiologia

O técnico em Radiologia tem como principal atividade preparar e operar equipamentos de diagnóstico por imagem.

Estes equipamentos são fundamentais na medicina moderna, pois garantem um auxílio extra para os médicos, que podem detectar doenças através das imagens de estruturas internas do organismo.

A preparação do ambiente para a realização do exame envolve o preparo de soluções químicas, a utilização de meios de contrastes radiológicos e a observação das normas de radioproteção. Também faz parte do trabalho deste profissional a preparação do paciente para exames como: mamografia, radiografia convencional, ressonância magnética e tomografia, entre outros.

Além da medicina, estes equipamentos são utilizados na área industrial e engenharia. Eles podem, por exemplo, rastrear tubulações e estruturas metálicas que estão escondidas sob o concreto.

O curso técnico em Radiologia

O curso técnico em Radiologia possui disciplinas voltadas para as áreas de Ciências biológicas, Exatas e Humanas. O curso é focado na área médica, por este motivo o aluno aprende também sobre Fisiologia e Anatomia.

Esta formação prepara profissionais técnicos de nível médio para, principalmente,, utilizar máquinas. O aluno do curso técnico em Radiologia aprende sobre o funcionamento dos equipamentos em aulas práticas e possui disciplinas sobre a física das radiações.

Existem também disciplinas voltadas para o lado humano, como a interação com o paciente e algumas noções de enfermagem.

Como a Radiologia envolve certos riscos devido à exposição de radiação, os estudantes são instruídos sobre os cuidados que devem ser tomados, com disciplinas como Radioproteção, Biossegurança e Legislação Radiológica. Estes cuidados visam à segurança dos pacientes e também do profissional que opera os equipamentos.

Curso Técnico ou Tecnólogo em Radiologia?

Outra opção de formação na área de Radiologia é o curso tecnológico, com duração média de 3 anos.

Enquanto o curso técnico em Radiologia é mais rápido e possui um enfoque bastante prático, o curso tecnológico é um pouco mais aprofundado e apresenta algumas disciplinas adicionais sobre a gestão dos serviços radiológicos.

O curso técnico é considerado de nível médio, já o curso tecnológico é considerado como grau superior e é possível realizar cursos de especialização e pós-graduação após o término do curso.

Mercado de trabalho para um técnico em radiologia

Há uma crescente demanda no mercado de trabalho por profissionais técnicos em radiologia, principalmente por causa do avanço da medicina e da popularização dos planos médicos e de saúde.

Existem ofertas de emprego para estes profissionais em:

  • Hospitais
  • Clínicas de Radiologia
  • Clínicas de Diagnóstico por Imagem
  • Laboratórios
  • Ambulatórios
  • Indústrias de Equipamentos Radiológicos
  • Centros de Pesquisa
  • Clínicas Odontológicas

O técnico em radiologia também encontra oportunidades de emprego junto a órgãos fiscalizadores, operando equipamentos para detectar armas, drogas ou substâncias perigosas em portos, aeroportos e aduanas.

A indústria alimentícia é outro setor que emprega este profissional. Alguns processos radiológicos são utilizados na esterilização, pasteurização e conservação dos alimentos.

XXVII Jornada Norte-Nordeste de Radiologia e Curso de Atualização CBR 2017

Data: 20 a 22 de abril de 2017

Local: Estação Ciência – Praia do Cabo Branco, João Pessoa/PB

O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e a Sociedade de Radiologia da Paraíba (SRPB) promoverão a XXVII Jornada Norte-Nordeste de Radiologia e o Curso de Atualização do CBR de 20 a 22 de abril de 2017, em João Pessoa (PB). A realização dos eventos em conjunto permitirá agregar ainda mais conteúdo e professores às atividades.

“Estamos organizando um evento com programação científica de alto padrão nas diversas áreas do Diagnóstico por Imagem. Esperamos que todos possam aproveitar ao máximo, tanto a parte científica como a beleza do litoral paraibano, um dos mais lindos do país”, convida o Dr. Carlos Fernando de Mello Junior, presidente da SRPB.

Os palestrantes já confirmados são os doutores Ayrton Pastore (SP), Cláudio Sérgio Medeiros Paiva (PB), Conrado Cavalcanti (SP), Domingos Correia da Rocha (AL), Fátima Aragão (PE), Francisco Abaeté (CE), Francisco Negromonte (RN), Giuseppe D’Ippolito (SP), Hélio Guimarães (PB), Heverton Amorim (PB), Joana Marisa de Barros (PB), Lautônio Junior Loureiro (PB), Luciano Chala (SP), Manoel de Souza Rocha (SP), Marcelo Canuto (DF), Nadja Rolim (PE), Nelson Fortes (SP) e Paulo Andrade (PE).

Haverá cursos pré-jornada nas áreas de Mamografia e Assistência à Vida em Radiologia (AVR), além de um curso de Diagnóstico por Imagem para estudantes de Medicina.

Trabalhos científicos

A Jornada também terá espaço para apresentação de trabalhos científicos, com premiação para os três primeiros lugares. Os resumos devem ser enviados para o e-mail jonneradiologia@gmail.com até 5 de fevereiro. A publicação dos aprovados ocorrerá em 20 de fevereiro. O regulamento está disponível no site do evento.

Inscrições

As inscrições antecipadas têm desconto (veja quadro). Os valores devem ser pagos por depósito bancário em nome da Sociedade de Radiologia da Paraíba (SRPB): Banco do Brasil, agência 1234-3, conta corrente 12685-3, CNPJ 09.597.642/0001-94. O comprovante deve ser enviado com nome completo e CPF do inscrito para: inscricaojonner2017@gmail.com.

Mais informações: www.jonner.com.br.

A importância da mamografia

Fonte:http://alunosonline.uol.com.br/

A mamografia é um exame extremamente importante para se averiguar a presença ou ausência de um tumor nas mamas, auxiliando, assim, no diagnóstico precoce do câncer de mama. A eficácia do exame é alta, garantindo um nível de acerto de até 90% se realizado e analisado por um profissional capacitado.

A mamografia é feita em um aparelho conhecido como mamógrafo, que utiliza raios X para formar uma imagem. Para a detecção das imagens a mama é comprimida, o que normalmente gera desconforto nas pacientes. Em razão disso é importante que a paciente evite a realização dos exames no período próximo à menstruação, pois as mamas podem estar mais sensíveis a dor.

A mamografia, segundo o Ministério da Saúde, é recomendada em mulheres com ausência de sintomas após os 50 anos de idade, de dois em dois anos, e anualmente a partir dos 35 para mulheres que estão inseridas no grupo de risco. É muito comum, no entanto, que alguns médicos recomendem a mamografia de rotina para mulheres acima dos 40 e anualmente, como uma forma de obter diagnósticos precoces. Entretanto, alguns profissionais sugerem que a realização do exame em pessoas com idade inferior aos 50 anos pode gerar, com mais frequência, resultados falso-positivos em razão da densidade das mamas.

Mulheres que apresentam alterações na mama também devem realizar a mamografia. Nesse caso, o médico irá avaliar a paciente e recomendar ou não a realização de exame, não importando mais a sua idade.

Além dessas indicações, a mamografia também deve ser realizada por mulheres que pretendem iniciar a terapia de reposição hormonal, que realizarão cirurgia plástica e após a retirada da mama (mastectomia) e cirurgia conservadora. Nos últimos dois casos, a mamografia deve ser feita anualmente e é usada como uma forma de acompanhar se os procedimentos ocorreram com sucesso.

É importante frisar que apesar da mamografia não ser realizada anualmente na grande maioria das mulheres, exames clínicos devem ser feitos todos os anos. Além disso, é importante que a mulher conheça bem seu corpo e observe constantemente se houve alguma mudança na estrutura da mama. Caso seja notada alguma alteração, é fundamental que o médico seja consultado.

Curiosidades:

– No Brasil, todas as mulheres têm o direito de realizar a mamografia a partir dos 40 anos de idade de forma gratuita pelo SUS. Esse direito é garantido pela Lei 11664/08.

Homens também podem realizar a mamografia. Esse procedimento é considerado nos casos de suspeita de câncer de mama e para confirmar o diagnóstico de ginecomastia.

Radiologia intervencionista

Fonte: Instituto de Radiologia Intervencionista do Paraná

O início eram as sangrias… Na Antiguidade, há milhares de anos, os médicos utilizavam sanguessugas para tratar de seus pacientes. O tempo passou: novas técnicas, equipamentos e tecnologias foram surgindo, facilitando o trabalho desses profissionais e garantindo uma vida mais longa para todos nós.

Mesmo com tudo o que já descobrimos a ciência não pára de trabalhar para ampliar ainda mais os horizontes da Medicina. E, dentre essas maravilhosas inovações, uma das mais impressionantes e com maior variedade de aplicações possíveis é a radiologia intervencionista, especialidade médica que, através de tubos finíssimos e de aparelhos de imagens, consegue atuar no interior de nosso corpo de forma nunca antes imaginada.

Essa especialidade diferencia-se por ser minimamente invasiva – em outras palavras, utiliza-se de cortes muito pequenos para inserir, nas veias e artérias, minúsculos catéteres, stents, molas ou agulhas para realizar procedimentos e fazer diagnósticos em diversas partes do corpo. Muitas vezes, como alternativa às cirurgias complexas, que exigem grandes cortes e anestesia mais profunda, profissional radiologista intervencionista, atua de forma menos invasiva. Os procedimentos são realizados com auxílio de um método de imagem, que pode ser o ultra-som, a tomografia computadorizada, a angiografia por subtração digital e a radioscopia, equipamento de alta resolução de imagem capaz de subtrair as imagens de osso vísceras, propiciando imagem apenas dos vasos sanguíneos e, em alguns equipamentos, a reconstrução em três dimensões e até imagens do interior do vaso.

ÚTERO

A embolização de mioma uterino é um dos procedimentos mais comuns da radiologia intervencionista. Mioma é um tipo de tumor benigno que surge na parede do útero, bastante recorrente em mulheres na faixa de 30 a 40 anos.

A embolização é a injeção de minúsculas partículas que bloqueiam o fluxo sanguíneo que alimenta o mioma, fazendo-o regredir e solucionando o problema com um grau de sucesso entre 85% a 95% dos casos. Este tratamento pode ser uma alternativa efetiva à cirurgia tradicional, na qual é retirado o mioma (miomectomia) ou todo o útero (histerectomia). Na embolização, a anestesia é local e o tempo de recuperação é menor. O retorno às atividades profissionais e pessoais é rápido.

ARTÉRIAS E VEIAS VASOS

A radiologia intervencionista conhecida como vascular envolve todos os procedimentos que utilizam artérias e veias como via de acesso para que o catéter chegue ao órgão doente. Porém, em se tratando das próprias veias e artérias, a técnica também tem muito a oferecer, principalmente no tratamento de embolia de pulmão e varicocele. Também são realizados, por meio dessa especialidade, procedimentos para reabrir ou ampliar vasos sangüíneos obstruídos, como no caso de arteriosclerose (endurecimento das artérias) e aneurisma de aorta abdominal e torácico, além da dilatação das artérias carótidas e vertebrais que levam o sangue ao cérebro. O fechamento da passagem de sangue pode levar à perda de membros, derrame cerebral ou comprometimento de órgãos vitais por ocorrência de infartos, derrames e aneurismas. A técnica também possibilita a abertura de um acesso venoso central, recomendado para pacientes que fazem tratamento de hemodiálise ou quimioterapia. Um tubo é inserido pela pele, obtendo-se um acesso simples e indolor para medicações ou coleta sanguínea, livrando o paciente da irritação e desconforto de repetitivas picadas.

CÂNCER

Para pacientes com câncer, a radiologia intervencionista é uma aliada cada vez mais importante tanto na biópsia quanto no tratamento mais rápido, seguro e indolor. Segundo o oncologista Dr. Valdir Furtado, a técnica pode ser utilizada quando o câncer não tem indicação cirúrgica, e principalmente nos casos de câncer de pulmão, mama, ovários, testículos, linfomas e leucemias.

Para alguns tipos de tumores, a quimioembolização é a técnica de tratamento indicada. Pelo catéter, é injetada uma combinação de medicações quimioterápicas para eliminar as células cancerígenas, seguida de pequenas partículas para bloquear as artérias que alimentam o tumor. Este procedimento não significa a cura, mas estudos mostram que em 70% dos casos reduz as lesões, as dores, melhora a qualidade de vida e pode aumentar a sobrevida. A quimioembolização permite evitar ou atenuar os efeitos colaterais das drogas, como quedas de cabelo, náuseas e vômitos. Outra alternativa para o tratamento dos tumores de fígado é a radioablação, realizada através da inserção de uma agulha pela parede do fígado. Esta é ligada a uma fonte geradora de radiofrequência que faz com que o tumor seja integralmente destruido através de uma energia semelhante ao forno de microondas.

CÉREBRO

Em relação à neurologia, a radiologia intervencionista volta-se para o diagnóstico e tratamento de doenças do cérebro, cabeça e pescoço, por meio de um catéter que viaja dentro do corpo através dos vasos sanguíneos. No tratamento de aneurisma cerebral, o catéter chega até o local e serve de condutor para fios muito finos de metal (as micro-molas de platina) que ocupam toda a área e isolam o aneurisma, impedindo a entrada do sangue e o rompimento da lesão, solucionando o problema sem a necessidade de cirurgia. A técnica é chamada de embolização de aneurisma cerebral.

FÍGADO

Um tipo de tumor de fígado, chamado carcinoma hepatocelular, comumente associado à cirrose e ao vírus da hepatite C, tem entre as indicações específicas de tratamento a ablação por radiofreqüência. O método consiste na introdução de uma agulha que chega ao tumor e conduz uma onda de radiofreqüência, “queimando” e destruindo células afetadas pelo câncer. Todo o procedimento é guiado por imagens geradas através de aparelhos de utra-som, tomografia computadorizada. O shunt intra-hepático porto-sistêmico, conhecido no meio médico através da sigla em inglês “tips” e realizável por poucos profissionais radiologistas intervencionistas em nosso país, também é muito comum e cria uma comunicação entre duas veias dentro do fígado, fazendo com que o estado de hipertensão dentro do sistema venoso da veia porta(veia que leva sangue ao fígado), comum em pacientes com cirrose hepática, seja descomprimido. Coloca-se um stent (tubo metálico) para garantir uma maior durabilidade deste procedimento. Outro procedimento intervencionista a drenagem biliar, em que um cateter é colocado através da pele do interior do fígado para drenar a bile. A necessidade deste procedimento é em geral devido a uma obstrução dos dutos biliares, responsáveis pelo carregamento da bile do fígado ao intestino e que, quando ocorre, leva o paciente a um quadro de indisposição e coceira (prurido) intenso, com perda significativa da qualidade de vida.

COLUNA

Na área ortopédica, a radiologia intervencionista trata principalmente dores na coluna vertebral, um dos males que mais atinge homens e mulheres em todo o mundo. Um exemplo no qual este método se aplica com alta taxa de sucesso (em torno de 80% a 90% dos casos) é no tratamento de vértebras fraturadas ou fraturas associadas a doenças como a osteoporose. Para estes pacientes, a indicação mais adequada é a vertebroplastia percutânea, um procedimento que utiliza cimento ortopédico injetado diretamente na vértebra que apresenta a lesão, criando um bloco sólido que dá sustentação e elimina dores, mesmo em pacientes muito idosos e com quadro avançado de osteoporose. A volta às atividades normais, após a intervenção, pode ser feita em dois ou três dias, acelerando não só a recuperação física como também melhorando a disposição psicológica dos pacientes, que retomam a independência e a funcionalidade dos movimentos.

Esses são apenas alguns exemplos de todos os benefícios que a radiologia intervencionista tem a oferecer. Sem dúvida, essa especialidade torna-se, a cada dia, mais relevante na medicina, envolvendo mais de cinqüenta tipos diferentes de procedimentos por todo o corpo, com as mais diversas finalidades. A melhoria constante nos equipamentos angiográficos e nos materiais possibilita, cada vez mais, o tratamento de doenças de forma menos agressiva para o paciente. “A radiologia intervencionista não é mais um diferencial nos hospitais, mas sim uma necessidade. A interdependência das várias especialidades médicas com a radiologia intervencionista chega ao ponto de tornar um fator de risco adicional a não-existência deste serviço”, considera o Dr. Corvello. Um futuro brilhante nos espera.