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Arquivo do mês: abril 2017

Drenagem linfática manual (Parte 2)

Fonte: Godoy JMP et alii. Drenagem linfática manual: novo conceito. J Vasc Br 2004, Vol. 3, Nº1

Nas cirurgias de varizes, após a realização da safenectomia, freqüentemente utilizam-se compressas enroladas para drenar o sangue contido no trajeto da safena. Demonstra-se, assim, com a ilustração dessa prática diária do cirurgião vascular, a eficácia da compressão externa na forma de dispositivo em forma de rolo para a drenagem do subcutâneo. Na drenagem linfática, realiza-se a drenagem da linfa, que está dentro do linfático; assim, facilita-se a entrada do fluido intersticial por meio do desenvolvimento de diferentes pressões. A compressão externa, além de envolver os vasos linfáticos, afeta o interstício celular, no qual se encontra o fluido intersticial, responsável pela formação da linfa, que ocorre após sua entrada no interior do vaso linfático. Desse modo, quando estamos realizando a drenagem linfática, estamos promovendo diferenciais pressó- ricos. Conclui-se, assim, que o objetivo da drenagem linfática é criar diferenciais de pressão para promover o deslocamento da linfa e do fluido intersticial, visando à sua recolocação na corrente sanguínea.

Algumas peculiaridades são importantes em relação ao sistema hidrodinâmico dos vasos linfáticos. Uma delas é a presença de válvulas, que desempenham o importante papel de manter o fluxo unidirecional, evitando o refluxo, e fazem parte da estrutura contrátil do vaso linfático (linfangion). O linfangion é a porção de vaso linfático compreendido entre duas válvulas que exerce atividade pulsátil. É semelhante ao coração, por ter atividade contrátil própria. Outra estrutura diz respeito aos linfonodos, importantes no mecanismo de defesa imunológica, que funcionam como “filtros”e, portanto, acabam sendo os limitadores da velocidade de fluxo no sistema. A drenagem linfática manual deve obedecer ao sentido do fluxo, pois, se for realizada em sentido contrário, pode forçar a linfa contra as válvulas, podendo danificá-las e, conseqüentemente, destruir um “coração linfático”. Esta é a primeira lei preconizada para a realização da drenagem linfática.

Quando voltamos para o conhecimento da hidrodinâmica, verifica-se que a maneira mais simples de drenar um conduto é deslocando o fluido no mesmo sentido do fluxo, exercendo a pressão no trajeto deste. Outro fator importante são as barreiras que podem ocorrer no conduto, nas quais pode-se aumentar a pressão ou a velocidade para vencer a limitação imposta. Tal procedimento pode levar à destruição dessa barreira ou do conduto. Esse fato pode ocorrer quando estamos realizando a drenagem linfática, e, portanto, podemos destruir ou lesar o sistema. Os linfonodos constituem naturalmente barreiras limitantes e funcionam como “filtros” do sistema; portanto, são limitadores da velocidade de drenagem. Essa é a segunda lei da drenagem linfática, segundo a qual devemos obedecer à capacidade de filtração dos linfonodos, controlando a velocidade da drenagem e a pressão exercida. É importante alertar que movimentos circulares podem, em determinado sentido, ir contra a corrente, conforme ilustra a Figura 2. Caso a barreira seja forçada, corremos o risco de estar lesando os linfonodos. A linfa geralmente passa por três a quatro linfonodos antes de atingir o sistema venoso.

A técnica de Godoy & Godoy consiste na utilização de roletes que seguem o sentido de fluxo dos vasos linfáticos (correntes linfáticas) e mantêm a seqüência de drenagem proposta por Vodder. Além dos roletes, a técnica pode fazer uso das mãos ou de outro instrumento adequado, como roletes com constituição material leve e macia, que permitam a realização da drenagem linfá- tica seguindo o sentido dos vasos linfáticos ou da corrente linfática, simplificando, desse modo, toda a técnica de drenagem linfática.

Em associação a esses movimentos de drenagem, a técnica de Godoy valoriza o estímulo na região cervical como parte importante da abordagem desses pacientes. Apenas esse estímulo isolado melhora os padrões volumétricos. Quanto aos possíveis mecanismos de ação desse estímulo, a hipótese é que ele interfira com a estimulação dos linfangions através do sistema nervoso.

Enfim, sugerimos a eliminação dos movimentos circulares da técnica convencional e a utilização de movimentos mais objetivos, seguindo as regras da hidrodinâmica, da anatomia e da fisiologia do sistema linfático. Os principais cuidados referem-se aos linfonodos, que funcionam como limitantes da velocidade de fluxo e podem ser lesados quando abordados de maneira inadvertida.

Além da drenagem linfática, a associação de procedimentos é recomendada no tratamento do linfedema. As bandagens, os exercícios miolinfocinéticos, os cuidados da atividade da vida diária, as infecções e os cuidados higiênicos fazem parte dessa abordagem. O diagnóstico e a prevenção precoce do linfedema também são importantes.

Drenagem linfática manual (Parte 1)

Fonte: Godoy JMP et alii. Drenagem linfática manual: novo conceito. J Vasc Br 2004, Vol. 3, Nº1

Desde a criação da técnica de drenagem linfática manual pelo biólogo dinamarquês Emil Vodder e sua esposa Estrid Vodder, em 1936, vários adeptos passaram a difundi-la, tornando-a um dos principais pilares no tratamento do linfedema. Tal técnica baseou-se na longa experiência adquirida por Emil Vodder e sua esposa com técnicas de massagens em Cannes, Riviera Francesa. Eles observaram que muitas pessoas apresentavam quadros gripais crônicos nos quais se detectava um aumento dos linfonodos na região cervical. Obtiveram a melhora desses quadros com determinados tipos de movimento de estimulação física (massagem) realizados na região envolvida. A partir dessas observações, desenvolveu-se a técnica de drenagem linfática manual, com a sistematização de alguns tipos de movimentos e da orientação do sentido de drenagem.

Em 1936, a técnica foi publicada em Paris, e, a partir dessa divulgação, vários grupos assimilaram esses conceitos, que são utilizados até os dias atuais. Inicialmente, a técnica foi divulgada nos congressos de estética, sendo realizada por esteticistas, biólogos e outros profissionais adeptos. Nos últimos anos, com a incorporação da drenagem linfática manual como parte importante do tratamento do linfedema, os médicos passaram a estimular sua prática por parte de fisioterapeutas e outros profissionais afins, como terapeutas ocupacionais e enfermeiros.

Dentre os médicos que iniciaram a utilização da técnica, destacam-se os trabalhos de Asdonk, em 1963, que incorporou a drenagem linfática como parte do tratamento médico, iniciando uma série de contribuições ao procedimento Em meados de 1967, foi criada a Sociedade de Drenagem Linfática Manual, a qual, a partir de 1976, foi incorporada à Sociedade Alemã de Linfologia.

Em meados de 1967, foi criada a Sociedade de Drenagem Linfática Manual, a qual, a partir de 1976, foi incorporada à Sociedade Alemã de Linfologia6. Dentre os principais grupos que utilizam a técnica estão: Földi, Leduc, Casley-Smith, Nieto, Ciucci, Beltramino, Mayall e outros. Devemos salientar que tais grupos acrescentaram suas contribuições individuais, principalmente no tratamento de pacientes portadores do linfedema, porém mantiveram os princípios preconizados por Vodder.

Dentre os principais grupos que utilizam a técnica estão: Földi, Leduc, Casley-Smith, Nieto, Ciucci, Beltramino, Mayall e outros. Devemos salientar que tais grupos acrescentaram suas contribuições individuais, principalmente no tratamento de pacientes portadores do linfedema, porém mantiveram os princípios preconizados por Vodder. Dentre as principais contribuições está a de Földi, que preconizou a associação de drenagem linfática, bandagens e cuidados higiênicos. Tal técnica ficou conhecida como terapia física complexa de Föld.

Em 1999, Godoy & Godoy descreveram uma nova técnica de drenagem linfática, utilizando roletes como mecanismos de drenagem; com esta técnica, passou-se a questionar a utilização dos movimentos circulares preconizados pela técnica convencional e sugeriu-se a utilização dos conceitos de anatomia, fisiologia e hidrodinâmica7-13. Os vasos linfáticos são condutores de fluidos (linfa) e, portanto, devem seguir as leis da hidrodinâmica. Para o deslocamento de qualquer tipo de fluido, devemos empregar uma diferença de pressão entre as determinadas regiões que contêm esse fluido – no caso do sistema linfático, os vasos linfáticos. Qualquer tipo de compressão externa que promova um diferencial de pressão entre as extremidades pode deslocar o fluido contido num conduto, o que pode ter como resultado final a redução da pressão no seu interior e, assim, a facilitação da entrada de novo conteúdo por diferente pressão. Diversos materiais, além das mãos, podem ser utilizados como instrumentos facilitadores para exercer a pressão externa.

 

A carreira de técnico em Radiologia

O técnico em Radiologia tem como principal atividade preparar e operar equipamentos de diagnóstico por imagem.

Estes equipamentos são fundamentais na medicina moderna, pois garantem um auxílio extra para os médicos, que podem detectar doenças através das imagens de estruturas internas do organismo.

A preparação do ambiente para a realização do exame envolve o preparo de soluções químicas, a utilização de meios de contrastes radiológicos e a observação das normas de radioproteção. Também faz parte do trabalho deste profissional a preparação do paciente para exames como: mamografia, radiografia convencional, ressonância magnética e tomografia, entre outros.

Além da medicina, estes equipamentos são utilizados na área industrial e engenharia. Eles podem, por exemplo, rastrear tubulações e estruturas metálicas que estão escondidas sob o concreto.

O curso técnico em Radiologia

O curso técnico em Radiologia possui disciplinas voltadas para as áreas de Ciências biológicas, Exatas e Humanas. O curso é focado na área médica, por este motivo o aluno aprende também sobre Fisiologia e Anatomia.

Esta formação prepara profissionais técnicos de nível médio para, principalmente,, utilizar máquinas. O aluno do curso técnico em Radiologia aprende sobre o funcionamento dos equipamentos em aulas práticas e possui disciplinas sobre a física das radiações.

Existem também disciplinas voltadas para o lado humano, como a interação com o paciente e algumas noções de enfermagem.

Como a Radiologia envolve certos riscos devido à exposição de radiação, os estudantes são instruídos sobre os cuidados que devem ser tomados, com disciplinas como Radioproteção, Biossegurança e Legislação Radiológica. Estes cuidados visam à segurança dos pacientes e também do profissional que opera os equipamentos.

Curso Técnico ou Tecnólogo em Radiologia?

Outra opção de formação na área de Radiologia é o curso tecnológico, com duração média de 3 anos.

Enquanto o curso técnico em Radiologia é mais rápido e possui um enfoque bastante prático, o curso tecnológico é um pouco mais aprofundado e apresenta algumas disciplinas adicionais sobre a gestão dos serviços radiológicos.

O curso técnico é considerado de nível médio, já o curso tecnológico é considerado como grau superior e é possível realizar cursos de especialização e pós-graduação após o término do curso.

Mercado de trabalho para um técnico em radiologia

Há uma crescente demanda no mercado de trabalho por profissionais técnicos em radiologia, principalmente por causa do avanço da medicina e da popularização dos planos médicos e de saúde.

Existem ofertas de emprego para estes profissionais em:

  • Hospitais
  • Clínicas de Radiologia
  • Clínicas de Diagnóstico por Imagem
  • Laboratórios
  • Ambulatórios
  • Indústrias de Equipamentos Radiológicos
  • Centros de Pesquisa
  • Clínicas Odontológicas

O técnico em radiologia também encontra oportunidades de emprego junto a órgãos fiscalizadores, operando equipamentos para detectar armas, drogas ou substâncias perigosas em portos, aeroportos e aduanas.

A indústria alimentícia é outro setor que emprega este profissional. Alguns processos radiológicos são utilizados na esterilização, pasteurização e conservação dos alimentos.

Máscaras de super-heróis ajudam crianças durante as sessões de Radioterapia

Fonte: http://conter.gov.br/site/noticia/humanizacao

Um grupo de médicos do Centro de Oncologia do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) elaborou uma estratégia especial para transformar o medo das crianças durante os procedimentos médicos em momentos de descontração. Baseado em experiências no exterior, os profissionais transformaram a peça termoplástica do tratamento de radioterapia em uma máscara de super-herói.

Segundo o médico oncologista Marcos Antônio de Santana, uma máscara de ‘Homem Aranha’, por exemplo, fez com que um garotinho de cinco anos se sentisse “forte” e com “super poderes”.

“Diante do sucesso no tratamento de radioterapia, um paciente infantil não necessita mais ser anestesiado durante a sessão. A quantidade de crianças que precisa usar anestesia geral é grande. Para elas, o procedimento diário é traumatizante. Ao ver a máscara, a reação positiva do paciente foi imediata”, comentou o médico.

A intenção da equipe é expandir a produção com novos personagens para outras crianças que também desejam que suas máscaras sejam personalizadas. Um paciente de oito anos foi diagnosticado com um tumor cerebral e já concluiu as sessões de radioterapia. Agora, levará a máscara para casa.

“Acabei meu tratamento e estou melhor. Agora serei o Homem-Aranha na minha casa, com meus amigos”, disse o garoto, sorridente, ao lado da mãe.

O técnico em radioterapia do Huse, Alexandre Andrade, explica que as máscaras são individuais e que o processo para confecção é simples e rápido. Por ser de material termoplástico, basta aquecer. Assim, ela se transforma em uma borracha elástica para adquirir o formato rígido e se adequar ao tamanho do rosto do paciente que fará o tratamento.

“Adultos e crianças ficam bem preocupados com a questão de respiração. Mostramos o material pronto e explicamos que processo de fabricação é feito com o molde do paciente. Na sessão de radioterapia é essencial que a criança fique imóvel. A máscara é feita para anatomia do paciente, moldada no formato do rosto. Para montar, o paciente fica deitado. Isso permite maior precisão, conformidade e conforto no tratamento”, comentou Alexandre Andrade.

Sobre o tratamento

Uma das principais áreas de atuação dos técnicos e tecnólogos em Radiologia é a Radioterapia. A prática consiste em quebrar o núcleo da célula cancerígena por meio de radiações ionizantes. Feito isso, a proliferação da patologia é interrompida, enquanto as células saudáveis que foram destruídas no processo voltam a se regenerar. A radiação desse procedimento, inclusive, acaba por ser bem maior do que a utilizada em escâneres de raios X (em aeroportos, estádios e presídios).

Ainda em 2016, em parceria com o Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER), a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) certificou os 20 primeiros Técnicos e Tecnólogos em Radiologia capacitados pela Fundação do Câncer dentro do Programa Nacional de Formação em Radioterapia.

Agora, esses profissionais serão reconhecidos pelo CONTER e estarão prontos para atender a população de 63 municípios, em 23 estados, que fazem parte do Programa de Expansão da Radioterapia no SUS.

XXVII Jornada Norte-Nordeste de Radiologia e Curso de Atualização CBR 2017

Data: 20 a 22 de abril de 2017

Local: Estação Ciência – Praia do Cabo Branco, João Pessoa/PB

O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e a Sociedade de Radiologia da Paraíba (SRPB) promoverão a XXVII Jornada Norte-Nordeste de Radiologia e o Curso de Atualização do CBR de 20 a 22 de abril de 2017, em João Pessoa (PB). A realização dos eventos em conjunto permitirá agregar ainda mais conteúdo e professores às atividades.

“Estamos organizando um evento com programação científica de alto padrão nas diversas áreas do Diagnóstico por Imagem. Esperamos que todos possam aproveitar ao máximo, tanto a parte científica como a beleza do litoral paraibano, um dos mais lindos do país”, convida o Dr. Carlos Fernando de Mello Junior, presidente da SRPB.

Os palestrantes já confirmados são os doutores Ayrton Pastore (SP), Cláudio Sérgio Medeiros Paiva (PB), Conrado Cavalcanti (SP), Domingos Correia da Rocha (AL), Fátima Aragão (PE), Francisco Abaeté (CE), Francisco Negromonte (RN), Giuseppe D’Ippolito (SP), Hélio Guimarães (PB), Heverton Amorim (PB), Joana Marisa de Barros (PB), Lautônio Junior Loureiro (PB), Luciano Chala (SP), Manoel de Souza Rocha (SP), Marcelo Canuto (DF), Nadja Rolim (PE), Nelson Fortes (SP) e Paulo Andrade (PE).

Haverá cursos pré-jornada nas áreas de Mamografia e Assistência à Vida em Radiologia (AVR), além de um curso de Diagnóstico por Imagem para estudantes de Medicina.

Trabalhos científicos

A Jornada também terá espaço para apresentação de trabalhos científicos, com premiação para os três primeiros lugares. Os resumos devem ser enviados para o e-mail jonneradiologia@gmail.com até 5 de fevereiro. A publicação dos aprovados ocorrerá em 20 de fevereiro. O regulamento está disponível no site do evento.

Inscrições

As inscrições antecipadas têm desconto (veja quadro). Os valores devem ser pagos por depósito bancário em nome da Sociedade de Radiologia da Paraíba (SRPB): Banco do Brasil, agência 1234-3, conta corrente 12685-3, CNPJ 09.597.642/0001-94. O comprovante deve ser enviado com nome completo e CPF do inscrito para: inscricaojonner2017@gmail.com.

Mais informações: www.jonner.com.br.

A importância da mamografia

Fonte:http://alunosonline.uol.com.br/

A mamografia é um exame extremamente importante para se averiguar a presença ou ausência de um tumor nas mamas, auxiliando, assim, no diagnóstico precoce do câncer de mama. A eficácia do exame é alta, garantindo um nível de acerto de até 90% se realizado e analisado por um profissional capacitado.

A mamografia é feita em um aparelho conhecido como mamógrafo, que utiliza raios X para formar uma imagem. Para a detecção das imagens a mama é comprimida, o que normalmente gera desconforto nas pacientes. Em razão disso é importante que a paciente evite a realização dos exames no período próximo à menstruação, pois as mamas podem estar mais sensíveis a dor.

A mamografia, segundo o Ministério da Saúde, é recomendada em mulheres com ausência de sintomas após os 50 anos de idade, de dois em dois anos, e anualmente a partir dos 35 para mulheres que estão inseridas no grupo de risco. É muito comum, no entanto, que alguns médicos recomendem a mamografia de rotina para mulheres acima dos 40 e anualmente, como uma forma de obter diagnósticos precoces. Entretanto, alguns profissionais sugerem que a realização do exame em pessoas com idade inferior aos 50 anos pode gerar, com mais frequência, resultados falso-positivos em razão da densidade das mamas.

Mulheres que apresentam alterações na mama também devem realizar a mamografia. Nesse caso, o médico irá avaliar a paciente e recomendar ou não a realização de exame, não importando mais a sua idade.

Além dessas indicações, a mamografia também deve ser realizada por mulheres que pretendem iniciar a terapia de reposição hormonal, que realizarão cirurgia plástica e após a retirada da mama (mastectomia) e cirurgia conservadora. Nos últimos dois casos, a mamografia deve ser feita anualmente e é usada como uma forma de acompanhar se os procedimentos ocorreram com sucesso.

É importante frisar que apesar da mamografia não ser realizada anualmente na grande maioria das mulheres, exames clínicos devem ser feitos todos os anos. Além disso, é importante que a mulher conheça bem seu corpo e observe constantemente se houve alguma mudança na estrutura da mama. Caso seja notada alguma alteração, é fundamental que o médico seja consultado.

Curiosidades:

– No Brasil, todas as mulheres têm o direito de realizar a mamografia a partir dos 40 anos de idade de forma gratuita pelo SUS. Esse direito é garantido pela Lei 11664/08.

Homens também podem realizar a mamografia. Esse procedimento é considerado nos casos de suspeita de câncer de mama e para confirmar o diagnóstico de ginecomastia.