Arquivo do mês: outubro 2017
Ressonância Magnética (Parte 2)
Fonte: Telemedicina Morsch
Vantagens da ressonância magnética
Uma das principais vantagens desse exame é o fato de não utilizar radiação ionizante. O paciente é colocado dentro de um aparelho semelhante a um tubo e, em seguida, o técnico responsável pela realização da ressonância ativa a emissão de ondas de rádio, que percorrem a parte do corpo escolhida para o exame, mapeando-a.
Para que esse mapeamento seja correto, o paciente precisa ficar imobilizado, pois um deslocamento de apenas 3 milímetros pode inutilizar completamente o procedimento.
Como é feita uma ressonância?
Em linhas gerais, a execução da ressonância magnética costuma durar cerca de 15 minutos e não provoca nenhum tipo de dor. Alguns pacientes podem sentir desconforto por ficarem em um espaço fechado e sem poder se mover.
No horário marcado o paciente é preparado, colocando um avental do serviço, feito perguntas sobre uso de próteses metálicas, uso de marcapasso, medo de lugares fechados, medicamentos que usa, cirurgias prévias, motivo do exame.
Após assinar um termo de consentimento ele é levado para a sala de exame, é deitado na mesa do exame que leva para o interior do aparelho.
Durante a execução dos cortes com emissão de ondas de rádio ocorre a formação de um barulho alto, incomodativo, por isso é colocado um protetor de ouvido e junto com a mão do paciente fica um dispositivo para chamar e técnico no caso de algum desconforto.
Durante todo o tempo o técnico que fica numa sala ao lado monitorando se comunica com o paciente por meio de um interfone e presta toda a ajuda necessária para reduzir ao máximo o desconforto do paciente.
Após a finalização do exame o paciente é conduzido para a sala de vestir, se troca e é liberado, orientado para pegar o resultado do exame depois de 3 dias a 1 semana.
Neste momento entra a telemedicina. Se a Clínica de radiologia contratar os serviços de telemedicina, consegue liberar o exame em até 30 minutos ou imediatamente nas urgências. Ajudando o paciente a fazer o diagnóstico rápido e reduzindo os custos para a Clínica de radiologia.
Indicações da ressonância
Ela pode ser solicitada em diversas situações:
1-Diagnosticar esclerose múltipla
2-Diagnosticar tumores na glândula pituitária e no cérebro
3-Diagnosticar infecções no cérebro, medula espinal ou articulações
4-Visualizar ligamentos rompidos no pulso, joelho e tornozelo
5-Visualizar lesões no ombro
6-Diagnosticar tendinite
7-Avaliar massas nos tecidos macios do corpo
8-Avaliar tumores ósseos, cistos e hérnias de disco na coluna
9-Diagnosticar derrames em seus estágios iniciais
A telemedicina é bastante útil quando o paciente precisa de uma ressonância com resultado rápido feito por um radiologista especialista em uma determinada área do corpo, pois pode ser realizada em qualquer lugar.
Quando a clínica ou o hospital não contam com um especialista para avaliar as imagens e emitir o laudo, elas podem ser enviadas para um médico de outra cidade, estado e até país, para que sejam analisadas à distância, usando uma plataforma de Telemedicina.
Por conta disso, a telemedicina representa um avanço ainda maior da tecnologia usada a serviço da saúde. Graças a ela, locais mais retirados, nos quais o corpo clínico dos centros de saúde é mais limitado, podem contar com exames precisos e detalhados como a ressonância, recebendo os laudos médicos em poucas horas, sem que o paciente precise se deslocar para centros maiores.
Ressonância Magnética (Parte 1)
Fonte: Telemedicina Morsch
Os exames de diagnóstico por imagem, como raios-X, tomografia e ressonância magnética, possibilitaram que os médicos tivessem uma visibilidade com mais definição das estruturas internas dos órgãos.
Condições patológicas antes nem imaginadas que acomete cada paciente, agora esclarecidas, garantindo, por consequência, tratamentos mais eficientes. A redução da mortalidade é nítida para quem tem acesso ao exame.
A medicina evolui junto com a tecnologia, isso permite o constante lançamento de novos exames com mais qualidade e menos risco para os pacientes.
Atualmente, com a telemedicina, eles ganham um alcance ainda maior. Vamos acompanhar nesse artigo tudo sobre o exame e seus benefícios.
O que é Ressonância Magnética?
A ressonância magnética é um exame de diagnóstico por imagem que consegue criar imagens de alta definição dos órgãos internos através da utilização de campo magnético.
A agitação das moléculas gerada pelo campo é captada pelo aparelho e transferido para um computador que foi preparado com uma série de fórmulas matemáticas e com isso, o resultado dos cálculos é decodificado em imagem, sem prejuízo ao paciente.
A ressonância magnética não utiliza radiação ioniazante, porém uma vez que o aparelho tem um potente campo magnético é preciso tomar cuidado para não utilizar elementos metálicos durante o exame como: jóias, objetos metálicos, maquiagem e placas utilizadas por ortopedistas para fixação dos ossos ou até mesmo marcapassos mais antigos.
História da ressonância magnética
As primeiras pesquisas envolvendo a ressonância magnética foram publicadas na década de 50, especialmente por dois grupos de pesquisadores que trabalhavam separadamente. Um deles era liderado por Felix Bloch, na Universidade de Stanford, e o outro era comandado por Edward Purcell, em Harvard.
Os dois estudiosos ganharam o Prêmio Nobel de Física em 1952, reconhecidos pela descoberta de que o núcleo atômico, realizando um movimento de rotação em uma faixa de radiofrequência, é capaz de emitir um sinal detectável por um receptor de rádio.
Com base nesse princípio, a ressonância magnética, cujo nome completo é ressonância nuclear magnética, funciona por meio da criação de um campo magnético e de ondas de radiofrequência que atravessam o corpo do paciente, ao captar as ondas é possível obter informações detalhadas a respeito de órgãos e tecidos internos, tudo isso com imagens de alta definição.
Esse exame foi realizado pela primeira vez em 3 de julho de 1977, mas levou cinco horas para que uma imagem fosse finalmente gerada. E mesmo assim, sua qualidade era bastante baixa, especialmente se comparada às que são obtidas hoje em dia.
A importância da mamografia
Fonte: http://www.pfizer.com.br/
A mamografia é um tipo específico de radiografia das mamas capaz de revelar a existência de sinais precoces do câncer de mama, antes mesmo que as lesões sejam palpáveis. O exame também pode ajudar a verificar a necessidade de tratamentos intensivos para os tumores e na conservação da mama, caso seja necessária uma cirurgia.
O exame de mamografia é realizado com um mamógrafo (aparelho de raio X), onde a mama é comprimida de forma a oferecer imagens de alta qualidade para um melhor diagnóstico. A compressão das mamas é necessária para que o exame seja efetivo, e o eventual desconforto que pode gerar é totalmente suportável.
Detecção precoce do câncer de mama pela mamografia
Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de mama é o segundo mais recorrente e o que mais causa a morte de mulheres no país. A detecção precoce é a chave para o tratamento bem-sucedido e a mamografia é a melhor forma de descobrir o câncer de mama antes que seja detectável pelo exame clínico.
O autoexame não é suficiente para detecção do câncer de mama
Embora o autoexame seja importante, ele não ajuda no diagnóstico precoce da doença. Isso porque um tumor na mama só é detectável no autoexame quando não está mais em estágio inicial.
Além disso, alterações nas mamas também podem ser causadas por outros fatores, como envelhecimento, menopausa, mudanças hormonais durante ciclos menstruais ou por conta da ingestão de pílulas anticoncepcionais, o que pode confundir as mulheres.
Então, caso uma mulher encontre alguma anormalidade nos seus seios, ela deve consultar o médico o mais rápido possível e realizar a mamografia.
O efeito da radioterapia sobre a qualidade de vida dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço
Fonte: SAWADA, N. O. ; ZAGO, M. M. F. . O efeito da radioterapia sobre a qualidade de vida dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 52, p. 323-329, 2006.
Outubro rosa
Fonte: http://outubrorosa.org.br
O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.
A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade (www.komen.org).
Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi nos Estados Unidos, começaram efetivamente a comemorar e fomentar ações voltadas a prevenção do câncer de mama, denominando como Outubro Rosa. Todas ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosas, principalmente nos locais públicos, depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc. (www.pink-october.org).
A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente, e não há uma informação oficial, de como, quando e onde foi efetuada a primeira iluminação. O importante é que foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente.
A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em em torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.
Cada ano vem aumentando a adesão ao movimento mundial “Outubro Rosa”, que visa chamar atenção, diretamente, para a realidade atual do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce. Aqui estão reunidas desde as primeiras iniciativas, até as que atualmente manifestam-se no mundo.
O objetivo deste site é divulgar, de modo simples e verdadeiro, todas as contribuições de vários segmentos da sociedade em relação a esta ação mundial, que embeleza com seu tom rosa, nas mais diversas nuances, monumentos e locais históricos, no sentido de nos mostrar, de modo belo e feminino, a importância da luta contra o câncer que mais mata mulheres em todo o mundo.
O importante é, na realidade, focar este sério assunto nos 12 meses do ano, já que a doença é implacável e se faz presente não só no mês de outubro. No entanto, este mês é representativo para a causa, tornando-se especial e destacado dos demais.
Ninguém é dono desta iniciativa. Simplesmente desejamos contar a história como ela é, respeitando aqueles que, muitas vezes de modo anônimo, prestaram a sua homenagem e manifestaram seu acolhimento à causa