Quimioterapia vs Radioterapia
Fonte: http://www.hipolabor.com.br/
Ao se depararem com um diagnóstico de câncer, os principais tipos de tratamento indicados pelos médicos aos pacientes são a radioterapia e a quimioterapia. Cada um deles utilizado de acordo com as características do tipo de câncer ou tumor, do estágio da doença e do organismo de cada paciente.
Apesar dos nomes muito conhecidos, nem todo mundo conhece as diferenças entre esses dois tratamentos. Por isso, no artigo de hoje vamos explicar melhor sobre cada um deles, suas principais características, como agem no organismo e quais são seus efeitos. Acompanhe!
Radioterapia
Esse é o principal tratamento utilizado em casos onde não há metástase, ou seja, quando o tumor não se espalhou para outras partes do corpo e a doença não chegou à sua fase avançada.
A radioterapia é um método local/regional, feito através de aplicação de radiações ionizantes diretamente no local do tumor, na intenção de erradicar as células tumorais e impedir que elas se reproduzam.
A resposta dos tecidos à radiação varia de acordo com uma série de fatores, como a sensibilidade do tumor, a sua localização e oxigenação. A quantidade de radiação e o tempo de sua administração também são relevantes. Geralmente, a dose total a ser administrada precisa ser fracionada em doses diárias para evitar possíveis danos às células circunvizinhas ao tumor.
Finalidades
O tratamento pode ser radical (curativo), remissivo, profilático, paliativo ou ablativo, sendo considerado bastante eficaz na maioria dos casos, com desaparecimento do tumor, controle da evolução da doença ou mesmo cura total.
Efeitos
Na maioria dos casos, os efeitos das radiações são bem tolerados, mas alguns efeitos colaterais podem ser observados, como cansaço, perda de apetite, dificuldade na ingestão de alimentos e reações na pele como coceira, vermelhidão, irritação ou queimaduras.
Quimioterapia
Esse método utiliza compostos químicos no tratamento da doença, que são aplicados para se misturarem à corrente sanguínea do paciente e destruir células doentes, responsáveis pela formação de tumores, e impedir que elas se espalhem pelo restante do corpo.
A administração dos quimioterápicos pode ser feita de várias formas:
- Via oral: cápsulas, comprimidos ou líquidos ingeridos pela boca.
- Intravenosa: injeções aplicadas diretamente na veia ou através de um cateter.
- Intramuscular: injeções aplicadas no músculo.
- Subcutânea: injeções aplicadas debaixo da pele.
- Intracraneal: aplicação no líquor (líquido da espinha dorsal).
- Tópica: pomada ou líquido aplicada sobre a pele ou mucosa da região afetada.
Finalidades
O tratamento de quimioterapia pode ter diferentes finalidades, como curativa, paliativa, adjuvante, neoadjuvante ou prévia.
Geralmente são utilizadas várias drogas combinadas, com o objetivo de atingir populações celulares de diferentes fases do ciclo celular. Vale ressaltar que os quimioterápicos não atuam apenas nas células tumorais, mas também nas normais. A diferença é que as últimas se renovam constantemente e se recuperam, o que é observado para se definir a periodicidade dos ciclos de administração.
Efeitos
O paciente em tratamento quimioterápico pode manter suas atividades e seguir sua rotina diária, mas alguns efeitos indesejáveis podem ocorrer, como fraqueza, tonteiras e enjoos.
A escolha do tratamento mais adequado depende do estado de saúde do paciente, estágio da doença, a extensão do tumor e sua localização. Em alguns casos, há uma combinação de métodos, como cirurgia, quimioterapia e radioterapia.