História da Tomografia
Até 1972 a única forma de registro da anatomia radiografada era através da técnica convencional. No entanto, neste método simples, há uma perda grande de informação, já que estruturas tridimensionais do corpo são registradas em filmes bidimensionais havendo superposição de todos os tecidos atravessados pelo feixe de raios-X. No filme radiográfico forma-se uma imagem que reflete o grau de interação da radiação com os tecidos expostos, os quais são representados por apenas cinco densidades: metálica, osso, partes moles, gordura e ar. Em 1972 Hounsfield descreve e põe em prática a técnica da tomografia computadorizada, a qual se fundamenta em medidas de atenuação sofridas pelos raios-X durante sua passagem pelo corpo do paciente. G. N. Hausnsfield, e A. M. Comarck, que desenvolveu as bases matemáticas para a reconstrução das imagens tomográficas, são considerados os inventores desta nova técnica. Pela técnica original a cabeça do paciente foi dividida em várias fatias, também chamada de cortes ou “slices”. Cada corte é irradiado de forma independente a partir de suas margens. A espessura de cada corte é função da colimação aplicada. Quanto mais colimado for o feixe de raios-X, mais fino será o corte.
Desde a sua invenção várias gerações de equipamentos surgiram, sendo a primeira e segunda gerações com características de translação e rotação do tubo detectores em torno do objeto estudado, tendo poucos detectores. Os aparelhos da terceira geração têm maior número de detectores, nos quais tubo e os detectores realizam rotação em torno do objeto. Os aparelhos da quarta geração têm a coroa de detectores fixa e apenas o tubo gira em torno do paciente. A quinta geração são os aparelhos Helicoidais que têm movimentos simultâneos do gantry e mesa. A sexta geração são os aparelhos multislice que, além dos movimentos simultâneos do gantry e mesa, possuem fileiras de detectores que permitem múltiplas aquisições simultâneas.
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